Gmail não quer marcar como spam mensagens de campanhas políticas nos EUA


Uma das principais vantagens do Gmail é seu filtro de spam, que detecta automaticamente mensagens desejadas e as deixa bem longe da sua caixa de entrada. Nos EUA, porém, ele terá uma exceção: propaganda eleitoral. O Google pediu, e a Comissão Eleitoral Federal (FEC) do país autorizou a empresa a não barrar mensagens políticas.

Como ver e-mails que foram para o spam no GmailComo bloquear um endereço de e-mail no Gmail [Bloquear contatos]Gmail (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Pode parecer estranho tomar uma decisão que desagrade os usuários, mas o Google tem seus motivos. Ele e outras empresas de tecnologia são constantemente acusados de parcialidade ou partidarismo quando o assunto é tratar conteúdo político. Para evitar problemas, é melhor deixar que todos os e-mails desse tipo passem indiscriminadamente.

Usuários do Gmail poderão recusar mensagens

A empresa validará com a FEC se um e-mail é de um candidato registrado e, então, permitirá que ele chegue à caixa de entrada.

O usuário, por outro lado, não será obrigado a sempre receber essas mensagens. Em testes que serão feitos até janeiro, o Gmail colocará uma “notificação proeminente” com um botão para quem quiser deixar de receber aqueles e-mails.

Ao que tudo indica, será preciso rejeitar as mensagens de cada remetente, o que pode dar algum trabalho.

Google promete acompanhar feedback

A FEC divulgou, na semana passada, um rascunho favorável ao projeto e aprovou a medida na quinta-feira (11). Quatro dos seis comissários da agência consideraram que a empresa tem cobertura legal para seguir com os planos.

O Google disse que vai continuar o programa piloto e monitorar o feedback dos usuários.

“Nosso objetivo é avaliar formas alternativas de resolver preocupações de remetentes de mensagens em massa, ao mesmo tempo que damos aos usuários controle sobre suas caixas de entrada para minimizar e-mails indesejados”, afirmou a empresa em um posicionamento.

Com informações: 9to5Google, Android Police, The Washington Post.

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