Com benefícios para home office, dona do iFood inaugura escritório em SP


Quando a pandemia de COVID-19 começou, muita gente teve pela primeira vez a experiência de trabalhar de casa — e gostou. Por isso, voltar ao escritório pode não ser fácil, até porque a pandemia não acabou. Mesmo grandes empresas estão tendo dificuldades no processo. A Movile, dona do iFood, acaba de inaugurar um espaço, mas os trabalhadores podem continuar no home office — e ganham benefícios.

Como manter a sua produtividade no home officeAjuste sua estação de home office e receba 10 em ergonomiaNovo escritório da Movile em São Paulo (Imagem: Divulgação / Movile)

O novo escritório fica no Edifício River View, na Zona Sul de São Paulo (SP). Ele conta com salas para reuniões híbridas, “work café”, jardim, auditório e estúdio para gravação de conteúdo audiovisual.

Mesmo com todos esses recursos, a Movile permite que os funcionários trabalhem de onde quiserem — escritório, casa ou outro lugar. Isadora Gabriel, diretora de pessoas da Movile, fala em “momentos presenciais intencionais”.

Novo escritório da Movile em São Paulo (Imagem: Divulgação / Movile)

O comunicado enviado à imprensa diz que haverá times remotos e outros reunidos no escritório, mas todos passarão por um treinamento.

Em pesquisa com os funcionários, a companhia identificou que 85% preferem um modelo híbrido, e 20%, o remoto. (Provavelmente era uma pesquisa de múltipla escolha, já que a soma não dá 100%.) E a empresa dá benefícios para quem trabalha de casa.

Novo escritório da Movile em São Paulo (Imagem: Divulgação / Movile)

Entre as vantagens, há mobiliário para home office, vale mobilidade, parceria com uma rede de espaços de coworking, auxílio inversamente proporcional ao cargo e um cartão de benefícios para saúde, bem-estar e cultura.

Funcionários de big techs querem home office

Com a melhora na situação da pandemia de COVID-19, muitas empresas começaram a exigir que seus funcionários voltassem aos escritórios. Em alguns casos, essa política não foi bem recebida.

O caso mais emblemático talvez seja o da Apple. Em agosto de 2021, a empresa divulgou seus planos de retorno ao trabalho presencial. Críticas de funcionários e a onda de infecções causada pela variante delta do coronavírus levaram a companhia a adiar a volta para 2022.

Em abril deste ano, os funcionários começaram a trabalhar em um modelo híbrido. A partir de maio, a ideia é todos irem ao Apple Park, na Califórnia, pelo menos três vezes por semana. Mas teve gente que não gostou.

Foi o caso de Ian Goodfellow, diretor de inteligência artificial da empresa e um dos mais importantes nomes da área. Ele defendeu mais flexibilidade para sua equipe.

A Apple não foi a única a lidar com descontentamento dos trabalhadores. Funcionários do Google criticaram a volta ao trabalho presencial três vezes por semana.

Eles citam os lucros recorde obtidos durante o período de trabalho remoto como prova de que a medida é desnecessária. O trânsito da região de San Francisco e os altos preços dos combustíveis também foram mencionados.

Com benefícios para home office, dona do iFood inaugura escritório em SP


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